domingo, 13 de julho de 2014

Acetilcoenzima A


Doenças Metabólicas

               Obesidade 

        A obesidade é decorrência de um balanço energético positivo no metabolismo, ou seja, os obesos ingerem mais alimentos do que precisam para repor suas energias. Pode ser associada ou não ao sedentarismo e a problemas hormonais. A reserva natural de gordura aumenta até o ponto em que problemas de saúde podem aparecer no paciente, como por exemplo: doenças cardiovasculares, diabetes mellitus tipo 2, apneia do sono e osteoartrite. 


           
 








                 As principais causas da obesidade são:  estilo de vida, genética, doenças e bactérias. Sobre o estilo de vida da população, pesquisadores já concluíram que o aumento da incidência de obesidade em sociedades ocidentais nos últimos 25 anos do século XX teve como principais causas o consumo excessivo de nutrientes combinado com crescente sedentarismoOutros fatores que podem ter contribuído para esse aumento — ainda que sua ligação direta com a obesidade não seja tão bem estabelecida — o estresse da vida moderna e sono insuficiente. O desequilíbrio metabólico que resulta em obesidade é fruto da combinação tanto de fatores ambientais quanto genéticos. Polimorfismos em diversos genes que controlam apetite e metabolismo predispõem à obesidade, mas a condição requer a disponibilidade de calorias em quantidade suficiente, e talvez outros fatores, para se desenvolver plenamente. Além disso, determinadas doenças físicas e mentais e algumas substâncias farmacêuticas podem predispor à obesidade. Como último fator,  bactérias que favorecem a digestão também poderiam fazer o corpo acumular quilos a mais, caso não estejam devidamente equilibradas. Em excesso, essas bactérias alteram o metabolismo e o apetite .

9 comentários:

  1. Interessante frizar que a obesidade é fator de risco para uma série de doenças. O obeso tem mais propensão a desenvolver problemas como hipertensão, doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, além de problemas físicos como artrose, pedra na vesícula, artrite, cansaço, refluxo esofágico, tumores de intestino e de vesícula. Essa doença pode, também, mexer com fatores psicológicos, acarretando diminuição da autoestima e depressão. Para o diagnóstico de obesidade, médicos podem usar fatores de risco e outras doenças para terem a noção da gravidade da situação do paciente. Por exemplo, apnéia do sono, diabetes mellitus tipo 2 e arteriosclerose são doenças que indicam a necessidade urgente de tratamento clínico da obesidade. A prevenção contra essa doença passa pela conscientização da importância da atividade física e da alimentação adequada. O estilo de vida sedentário, as refeições com poucos vegetais e frutas, além do excesso de alimentos com fritura e açúcar se refletem no aumento de pessoas obesas, em todas as faixas etárias, inclusive crianças.

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  2. Uma peculiaridade dos casos de obesidade é que está sendo observado um grande aumento da doença em pessoas pobres. Apesar de parece estranho, isso ocorre muitas vezes porque os pobres ingerem alimentos ricos em carboidratos e lipídios para se satisfazerem, além de existir uma influência da mídia no processo. A partir disso, haverá um desbalanceamento energético: a pessoa terá a glicose mas não precisa da energia, resultando em um deslocamento da via metabólica da glicose para o lipídeo e acarretando no aumento do peso

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  3. É importante frisar que as tendências de transição nutricional ocorridas neste século direcionam para uma dieta mais ocidentalizada, a qual, aliada à diminuição progressiva da atividade física, converge para o aumento no número de casos de obesidade em todo o mundo. Sendo que Isso representa aumento na morbidade e na mortalidade associadas à obesidade, já que esta é fator de risco para várias doenças como diabetes tipo II, hipertensão, doenças cardiovasculares e cálculo na vesícula biliar. A obesidade se apresenta não apenas como problema científico e de saúde pública, porém como grande indústria que envolve o desenvolvimento de fármacos, de alimentos modificados e estratégias governamentais estimulando a prática regular de atividade física e a orientação alimentar a fim de promover melhores hábitos. Assim, o conhecimento das causas e estratégias preventivas da obesidade é o objeto de estudo de pesquisadores de diferentes centros.

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  4. De fato, essa preocupação quanto a obesidade e pobreza é algo bem evidente na atualidade. Ter uma alimentação saudável cista caro e há a necessidade de uma consciência acerca de alimentação que a população nao possui, por falta de educação, politicas eficientes ou mesmo de medidas que poderiam melhorar a saude alimentar da população, como implantar incentivos fiscais pra certos alimentos mais saudaveis

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  5. Há uma ascensão do aumento do sobrepeso em todo o mundo desde a década de 70, mas o crescimento nos últimos quatro anos é muito significativo. Essa é uma tendência secular no Brasil. Vivemos uma transição nutricional, em que o aumento do poder aquisitivo da população muda os hábitos.
    Os especialistas garantem que, para combater o fenômeno da obesidade, diferentes ações terão de ser realizadas simultaneamente. O investimento em programas de estímulo à prática de atividades físicas não funcionará sem ações educativas nas escolas, por exemplo. A educação para saúde é essencial. Esse é um problema sério mundial. Informar não é educar. As campanhas são importantes, mas é preciso uma política de governo de educação intensa.

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  6. A grande maioria das pessoas associa a obesidade a pessoas gordinhas que comem muito e são sedentárias. Essa visão está, em parte, incorreta, pois, como dito na postagem, a obesidade provêm de uma diversidade de fatores que incluem expressão gênica e controle hormonal. Nesse contexto, existem pessoas que possuem IMC em nível de obesidade mesmo sendo ativa e tendo um dieta normal, geralmente por motivos patológicos, e mesmo assim sofrem preconceito na sociedade. Exemplos de doenças que podem causar esse quadro são hipotireoidismo, distúrbios na região do hipotálamo responsável pelo controle da saciedade, entre outros processos metabólicos. Ademais, existem atletas que mantém o grau de obesidade propositalmente devido a exigências de seu esporte, por exemplo os lutadores de sumô, que mesmo tendo um IMC muito acima dos limites, são considerados saudáveis.

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  7. Como já foi dito na postagem e nos comentários acima, a obesidade é derivada de um conjunto de fatores tanto endógenos quanto exógenos. Entretanto, devemos analisar um determinado paradoxo. Os níveis de obesidade não eram tão altos no passado, uma vez que as pessoas possuíam um estilo de vida melhor, com a maior possibilidade de se alimentar de forma mais saudável, além de gastar suas energias nas atividades rotineiras e evitar o acúmulo de peso. Hoje, vivemos na época da informação. É consenso geral sobre os alimentos que fazem mal e quais são os perigos de se alimentar com alimentos altamente calóricos e com índices altos de lipídeos, entretanto, ainda convivemos com o aumento gradativo dos índices de obesidade, que já está virando uma epidemia. Agora um fator bastante interessante é quanto à forma a qual várias pessoas utilizam para perder peso, principalmente as que não possuem tempo para frequentar uma academia: tomam medicamentos que impedem a absorção de gordura, que sai com as fezes. Entretanto, deve-se considerar que, com a lubrificação estomacal, a pessoas se torna mais propensa a ter diarreias, além de ter também a absorção de vitaminas lipossolúveis desregulada.

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  8. A grande ingestão de carboidratos contribui para a obesidade já que parte vai ser armazenada na forma de glicogênio, no entanto. se em excesso poderá se converter a lipídio e ser armazena do no tecido adiposo.

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