sábado, 19 de julho de 2014

Acetilcoenzima A


Formação do Acetil CoA

         No ciclo do ácido cítrico, o oxalacetato é inicialmente condensado com um grupo acetila, originário da acetilcoenzima A, e então é regenerado quando o ciclo se completa. Desse modo, a entrada de uma acetil-CoA em uma volta do ciclo de Krebs não leva à produção ou ao consumo efetivos de intermediários.
           


         O piruvato, produto final da glicólise aeróbia, deve ser transportado para dentro da mitocôndria antes que possa entrar no ciclo de Krebs. Esse transporte é efetuado por um transportador específico para o piruvato, que ajuda esse composto a cruzar a membrana mitocondrial interna. Uma vez na matriz, o piruvato é convertido em acetil-CoA pelo complexo da piruvato-desidrogenase, um complexo multienzimático. No sentido estrito, o complexo piruvato-desidrogenase não é parte do ciclo de Krebs propriamente, mas é uma importante fonte de acetil-CoA - o substrato de dois carbonos que alimenta o ciclo. 
  
      A irreversibilidade da reação da piruvato-desidrogenase impede a formação de piruvato a partir de acetil-CoA e explica por que a glicose não pode ser formada a partir de Acetil-CoA via gliconeogênese.


            

domingo, 13 de julho de 2014

Acetilcoenzima A


Doenças Metabólicas

               Obesidade 

        A obesidade é decorrência de um balanço energético positivo no metabolismo, ou seja, os obesos ingerem mais alimentos do que precisam para repor suas energias. Pode ser associada ou não ao sedentarismo e a problemas hormonais. A reserva natural de gordura aumenta até o ponto em que problemas de saúde podem aparecer no paciente, como por exemplo: doenças cardiovasculares, diabetes mellitus tipo 2, apneia do sono e osteoartrite. 


           
 








                 As principais causas da obesidade são:  estilo de vida, genética, doenças e bactérias. Sobre o estilo de vida da população, pesquisadores já concluíram que o aumento da incidência de obesidade em sociedades ocidentais nos últimos 25 anos do século XX teve como principais causas o consumo excessivo de nutrientes combinado com crescente sedentarismoOutros fatores que podem ter contribuído para esse aumento — ainda que sua ligação direta com a obesidade não seja tão bem estabelecida — o estresse da vida moderna e sono insuficiente. O desequilíbrio metabólico que resulta em obesidade é fruto da combinação tanto de fatores ambientais quanto genéticos. Polimorfismos em diversos genes que controlam apetite e metabolismo predispõem à obesidade, mas a condição requer a disponibilidade de calorias em quantidade suficiente, e talvez outros fatores, para se desenvolver plenamente. Além disso, determinadas doenças físicas e mentais e algumas substâncias farmacêuticas podem predispor à obesidade. Como último fator,  bactérias que favorecem a digestão também poderiam fazer o corpo acumular quilos a mais, caso não estejam devidamente equilibradas. Em excesso, essas bactérias alteram o metabolismo e o apetite .

terça-feira, 8 de julho de 2014

Acetilcoenzima A


Anabolizantes


       Anabolizantes são uma classe de hormônios esteroides naturais e sintéticos que promovem o crescimento celular e a sua divisão, resultando no desenvolvimento de diversos tipos de tecidos, especialmente o muscular e ósseo, uma vez que favorecem a síntese de proteínas no corpo humano.
           Os esteróides anabólicos foram descobertos nos anos 1930 e têm sido usados desde então para inúmeros procedimentos médicos incluindo a estimulação do crescimento ósseo, apetitepuberdade e crescimento muscular. Podem também ser usados no tratamento de pacientes submetidos a grandes cirurgias ou que tenham sofrido acidentes sérios, situações que em geral acarretam um colapso de proteínas no corpo. O uso mais comum de esteróides anabólicos é para condições crônicas debilitantes, como o câncer e a AIDS. Os esteróides anabólicos podem produzir inúmeros efeitos fisiológicos incluindo efeitos de virilização, maior síntese protéica, massa muscular, força, apetite e crescimento ósseo.
        Porém, atualmente não são utilizados somente por atletas profissionais, mas também por pessoas que desejam uma melhor aparência estética, inclusive adolescentes. Os esteróides anabolizantes também têm sido associados a diversos efeitos colaterais quando forem administrados em doses excessivas, e esses efeitos incluem a elevação do colesterol (aumenta os níveis de LDL e diminui os de HDL), acnepressão sanguínea elevada, hepatotoxicidade, e alterações na morfologia do ventrículo esquerdo do coração.






     Hoje, os esteróides anabólicos são controversos por serem muito difundidos em diversos esportes e possuírem efeitos colaterais. Uma das discussões que pode ser levada em conta, é o fato de que atletas profissionais têm acompanhamento médico de qualidade e podem ser capaz es de fazerem o uso de anabolizantes de maneira regulada e que traga apenas benefícios para o seu desempenho como atleta. Porém, sabemos que, hoje, o uso de algum tipo de mecanismo artificial que possa promover um desempenho anormal do atleta é considerado doping, e que tal uso poderá acometer no banimento do atleta de seu esporte.