sábado, 2 de agosto de 2014

Acetilcoenzima A

Resumo


         Acetilcoenzima A é constituído de um grupo acetilo, de dois carbonos, unidos de maneira covalente a coenzima A. É proveniente da degradação de carboidratos, lipídeos e, em menor proporção, de proteínas. Sendo assim, é uma molécula chave no metabolismo dos seres humanos, visto que nossa alimentação é baseada nesses três grandes grupos de compostos orgânicos. 
          O AcetilCoA é a chave principal do Ciclo de Krebs, portanto, regula a principal via metabólica do nosso organismo. O metabolismo de um ser humano é comparável ao motor de um carro. Isso, porque é durante as etapas metabólicas que nosso corpo quebra macromoléculas em micromoléculas, liberando energia, e faz síntese de macromoléculas a partir de micromoléculas, acumulando energia.
            

        Atualmente, a sociedade mundial atingiu níveis alarmantes de problemas relacionados com o metabolismo, sendo o principal a obesidade. Tal fato deve-se, principalmente aos maus hábitos alimentares e ao estilo de vida sedentário da população rural. A obesidade já atinge mais de 40% da população brasileira e é uma das principais causas de morte no mundo inteiro. As consequências para um obeso são drásticas e atingem tanto a sua saúde quanto o seu psicológico. 
           O AcetilCoA também é a molécula que dá origem ao colesterol no corpo humano. O colesterol é fundamental para a sobrevivência de um indivíduo, porém, hoje está intimamente ligado a problemas de saúde, visto que colesterol em excesso causa aterosclerose (entupimento de vasos), sendo também causa de morte no mundo inteiro.
         Portanto, o metabolismo do ser humano é responsável por mantê-lo vivo, realizando as suas funções vitais. Porém, a alimentação do homem é a responsável pelo bom ou mau funcionamento deste. Sendo assim, é necessário uma dieta equilibrada, que saiba racionalizar a quantidade ingerida de carboidratos, glicose e proteína. 
         Somente assim, a sáude da população será mantida e problemas metabólicos não irão mais ser um problema para o mundo.



Obrigado!


              

Por: João Augusto Lopes Amorim


Acetilcoenzima A

Colesterol

       Visão Geral

     O colesterol é o esteróide característico dos tecidos animais e desempenha várias funções essenciais no organismo. Por exemplo, o colesterol é componente estrutural de todas as membranas celulares, modulando sua fluidez. Em tecidos especializados, o colesterol é precursor de ácidos biliares, de hormônios esteróides e da vitamina D. Portanto, é muito importante para o organismo manter um suprimento contínuo de colesterol.
      Não existe colesterol em nenhum produto de origem vegetal. Plantas apresentam um tipo de composto similar chamado de fitosterol.
       O fígado tem papel central na regulação da homeostasia do colesterol. Em humanos, o equilíbrio entre o influxo e efluxo de colesterol não é preciso , resultando em deposição gradual nos tecidos, particularmente no endotélio vascular. Essa ocorrência se torna fator potencial de risco quando a deposição de lipídeos leva ao estritamento dos vasos, com a formação de placas (aterosclerose), aumentando o risco de doença arterial coronária.

        Síntese do Colesterol

          O colesterol é sintetizado por praticamente todos os tecidos humanos, embora o fígado, o intestino, o córtex addrenal e os tecidos reprodutivos, incluindo ovários, testículos e placenta, sejam os maiores contribuintes para o conjunto de moléculas de colesterol presente no organismo. Como no caso dos ácidos graxos, todos os carbonos do colesterol são derivados de acetato, e o NADPH é o doador dos equivalentes redutores. A rota de síntese do colesterol é endoergônica; a energia é garantida pela hidrólise das ligações tioéster da acetilcoenzima A (CoA) e das ligações de fosfatos terminais de trifosfato de adenosina (ATP). A síntese acontece no citoplasma, com enzimas tanto no citosol como nas membranas do retículo endoplasmático. A velocidade da rota de síntese responde a mudanças na concentração de colesterol. Existem mecanismos de regulação que modulam a  velocidade da síntese endógena em função da quantidade de colesterol excretado. Um desequilíbrio nessa regulação pode elevar os níveis de colesterol plasmático na circulação, com risco portencial de doença arterial coronariana.